6 de set. de 2013

Projeto ajuda a melhorar a confiança de crianças com deficiência

Símbolos que representam pessoas com deficiência
Crianças e adolescentes com deficiência desenvolvem suas potencialidades por meio da arte e da massoterapia, em Porto Velho (RO)


O projeto tem apoio do Criança Esperança e ajuda a melhorar a autoestima e a confiança dos participantes.
 
Uma vida de descobertas, de aprendizado e de superação. Uma luta, às vezes silenciosa para se sentir igual a todo mundo. 


Em Porto Velho não existem espaços para a prática social de pessoas com deficiência e surdez: "Há uma carência na nossa cidade de projetos de desenvolver mais essa parte que proporcione lazer, um lazer para todos", conta a professora Elielza Reis da Silva.
 
Foi assim, que há 27 anos, surgiu a  APACENE (Associaçãode Pais e Alunos do Centro de Ensino Especial), o único de Rondônia que atende pessoas das mais variadas condições: deficiência intelectual, visual, auditiva e transtornos de desenvolvimento.
 
Os professores são da rede pública, mas todas as atividades fora do currículo escolar são mantidas pelos pais, com muita dificuldade. A chegada do Criança Esperança deixou esse quadro mais colorido: comunicação que vai além da tela como Cinthia, que usa os pés para expressar sentimentos quando pinta.
 
O espelho ali cumpre uma função terapêutica: reflete a imagem e ajuda a perceber os limites e também as potencialidades. Através do contato e com manobras de tração e alongamento eles sentem a importância de se relacionar com o próprio corpo e também com as outras pessoas.
 
As sessões diárias de massoterapia duram uma hora e vêm apresentando resultados surpreendentes. "Bom, humor, relaxamento, a pessoa se sentir bem. Mostra esse resultado em sala de aula, no recreio, na interação com os colegas" , afirma a massagista e professora, Ângela Gonçalves.
 
A sala que funcionava de uma maneira improvisada foi equipada com recursos do Criança Esperança. Recursos também para a aulasde xadrez, que ajudam na concentração, atenção e disciplina. Quem se acostumou a falar com as mãos, agora na arteterapia usa também o pincel e tinta para fazer as próprias criações ou a releitura de quadros famosos.

 
Fonte: Jornal Hoje

Nenhum comentário:

Postar um comentário