A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (23), durante seu programa de rádio "Café com a presidenta", que o "programa "Viver sem Limites" está ampliando o acesso das pessoas com deficiência à saúde, educação, moradia e equipamentos que facilitam o cotidiano delas.
Segundo Dilma, o governo federal vai investir R$ 7,6 bilhões até o ano
que vem.
"Com esse programa, estamos garantindo direitos, autonomia e,
principalmente, oportunidade às pessoas com algum tipo de deficiência
para que elas possam viver com mais liberdade e mais dignidade",
acrescentou Dilma.
A presidente também destacou que 630 mil casas adaptáveis
foram contratadas no seu governo para beneficiar as pessoas com
deficiência.
"Nós já entregamos em torno de 9 mil dessas casas
adaptáveis, com quites para as pessoas com deficiência. As casas têm que
vir com portas mais largas, com banheiros mais espaçosos, corredores
mais amplos e barras que facilitem a locomoção das pessoas. Mas não é só
isso, quando a pessoa com deficiência recebe a chave da casa, junto,
ela recebe também um quite de acordo com a sua necessidade", completou.
Dilma também frisou a importância do programa para as crianças e os
adolescentes, que precisam de ônibus adaptados, além da adaptação das
escolas para receber melhor os estudantes com deficiência.
"Meu governo
já entregou 830 ônibus adaptados para as prefeituras de mais de 600
cidades, que já estão levando as nossas crianças com deficiência para a
escola, seja para as escolas públicas ou aquelas muito importantes
escolas das Apaes", ressaltou a presidente.
De acordo com a presidente, até o momento já foram direcionados R$ 235
milhões para 26 mil escolas de todo o país se tornarem mais acessíveis
às pessoas com deficiência. Dessa maneira, governo federal repassa o
dinheiro diretamente para a escola fazer as obras de acessibilidade,
aquelas que garantem e asseguram o acesso fácil, desde construção de
rampas e adaptação das portas e dos banheiros.
Ainda sobre o programa "Viver sem Limites", Dilma destacou que aumentou
o número de testes em "recém-nascidos para detectar alguma deficiência
ou doença genética", dentre eles o teste do pezinho e o teste da
orelhinha.
Fonte: G1 Política
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