A proposta cria a Política Nacional de Proteção dos
Direitos dos Autistas, dando dignidade a milhares de brasileiros que
nunca tiveram tratamento especializado de saúde, transporte, educação,
lazer; pessoas com grande potencial, que durante décadas ficaram
esquecidas, excluídas e negligenciadas pelo poder público.
O texto ainda segue para análise de outras duas comissões na Câmara, mas já é considerado uma garantia de que os autistas terão tratamento especializado e acesso a direitos básicos de cidadania. “Trata-se de um marco legal para a inclusão das pessoas autistas e suas famílias no espectro maior da cidadania.
Até então estas pessoas estavam totalmente excluídas no que se refere aos seus direitos mais básicos.
A partir de agora, com a aprovação final do projeto, que virá em breve, estaremos corrigindo uma falha social histórica em nosso país, agregando os autistas e seus familiares ao alcance das garantias que o já Estado oferece como fator agregador e de desenvolvimento para outros grupos que requerem atenção especial”, afirmou o deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS).
O texto ainda segue para análise de outras duas comissões na Câmara, mas já é considerado uma garantia de que os autistas terão tratamento especializado e acesso a direitos básicos de cidadania. “Trata-se de um marco legal para a inclusão das pessoas autistas e suas famílias no espectro maior da cidadania.
Até então estas pessoas estavam totalmente excluídas no que se refere aos seus direitos mais básicos.
A partir de agora, com a aprovação final do projeto, que virá em breve, estaremos corrigindo uma falha social histórica em nosso país, agregando os autistas e seus familiares ao alcance das garantias que o já Estado oferece como fator agregador e de desenvolvimento para outros grupos que requerem atenção especial”, afirmou o deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS).
Atualmente, por não ser considerado pessoa com
deficiência, o autista não encontra tratamento especializado na rede
pública. Isso vai mudar com a aprovação do projeto. Outro ponto
destacado na nova política proposta é a garantia de inserção social dos
autistas.
O texto assegura medidas de estímulo à entrada no mercado de
trabalho – desde que respeitadas às limitações da síndrome –, acesso a
atendimento multiprofissional e a medicamentos, direito a acompanhante
em escolas de ensino regular e proteção previdenciária.
A proposta da Política Nacional de Proteção dos
Direitos dos Autistas ainda torna obrigatória a inclusão dos estudantes
com transtorno do espectro autista nas classes comuns de ensino regular e
o atendimento educacional especializado gratuito quando não for
possível a inserção do portador da síndrome nestes ambientes
educacionais.
Emendas
A proposta, contida no Projeto de Lei 1631/11, foi aprovada com duas emendas. A primeira delas cria sanção administrativa expressa para o gestor escolar ou autoridade competente, em escola regular, que recusar a matrícula da pessoa com transtorno do espectro autista.
A outra emenda aprovada altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40) para tipificar a conduta daquele que aplicar qualquer forma de castigo corporal, ofensa psicológica, tratamento cruel ou degradante à criança ou ao adolescente com deficiência física, sensorial, intelectual ou mental, como forma de correção, disciplina, educação ou a qualquer outro pretexto. O crime será punível com detenção de seis meses a dois anos.
Fonte: MS NOTICIAS
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