A brasileira Terezinha Guilhermina entrou na final dos 200 m T11 nos Jogos Paralímpicos
com amplo favoritismo e não decepcionou.
Um dia depois de quebrar o
recorde paralímpico da prova, a mineira voltou a superar a própria
marca, repetiu o ouro de Pequim-08 e selou um pódio todo brasileiro em
Londres.
Terezinha terá a companhia de Jerusa Santos, que ficou a prata ao
correr em 26s32.
Jhulia Santos, que havia herdado a medalha de bronze
após desclassificação da chinesa Juntingxian Jia, perdeu a medalha após a
organização voltar atrás e validar o bronze da asiática.
Com seu guia Guilherme Soares de Santana, Terezinha havia marcado os
melhores tempos nas eliminatórias e na semifinal, sendo a única a correr
abaixo dos 26s. Na final, a recordista mundial fez 24s82 e superou o
próprio recorde paraolímpico em 7 centésimos.
Inicialmente, a chinesa havia ficado na terceira posição, um centésimo
atrás de Jerusa. Porém, nos metros finais da disputa, seu guia a soltou –
o que é permitido – mas os árbitros consideraram que ele deu um
empurrão em sua atleta e a desclassificaram. Com isso, Jhulia, que fez
seu recorde pessoal com 26s65, ficou com o bronze.
Terezinha nasceu com retinose pigmentar, doença congênita que provoca a
perda gradual da visão. Nas Paraolimpíadas de Pequim, a atleta havia
conquistado um ouro – justamente nos 200 m –, uma prata e um bronze,
além de ter um bronze de Atenas-04. Nos Jogos Parapan-americanos de
Guadalajara, em 2011, dominou os 100 m, 200 m e 400 m, com três ouros.
Fonte: http://olimpiadas.uol.com.br
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