13 de nov. de 2013

Maioria dos idosos não sabe que possui diabetes



O diabetes está aumentando entre a população da terceira idade. Seis em cada dez diabéticos idosos não sabem que têm a doença. 


O crescimento do diabetes no envelhecimento se deve principalmente à obesidade, à falta de atividade física, à maior ingestão de carboidratos (massas, pães e batatas, por exemplo) e ao uso de remédios como corticóides. 


Este é o alerta para o dia 14 de novembro, Dia Mundial de Combate ao Diabetes.


O Diabetes Mellitus é uma doença crônica caracterizada por uma elevada taxa de glicose (açúcar) no sangue e por uma falta parcial ou total de insulina ou, ainda, pela resistência à sua ação. 


“É uma doença bastante frequente na população idosa e pouco diagnosticada e tratada nesta idade. A grande maioria dos diabéticos tem mais de 45 anos e no Brasil existem mais de 5 milhões de diabéticos diagnosticados”, afirma o Dr. Mauro Scharf, endocrinologista do Lavoisier.


De acordo com o médico, normalmente os idosos são acometidos pelo tipo 2, responsável por 90% de todos os casos registrados da doença. O organismo pode produzir alguma quantidade de insulina, mas ela não consegue agir adequadamente para exercer a transformação da glicose em energia, geralmente devido ao aumento da resistência periférica à ação do hormônio.
 
O tratamento do diabetes na terceira idade em geral é feito com dieta controlada em carboidratos, atividade física, uso de medicamentos que diminuem os níveis de glicose no sangue e, por muitas vezes, uso da insulina. 


Alguns pacientes apresentam dificuldade em mudar velhos hábitos alimentares, mas o controle da obesidade é fundamental para o tratamento. 


Já os idosos que estão desnutridos devem suprimir os açúcares de absorção rápida e manter os amidos associados a fibras, frutas, proteínas, legumes e verduras. Também devem fazer, no mínimo, quatro refeições por dia.


Os sintomas mais comuns do diabetes são muita sede, frequente vontade de urinar, muita fome, cansaço, turvação da visão e emagrecimento. 


Em alguns casos, no entanto, a doença pode ser assintomática e retardar o diagnóstico e o tratamento. Para o médico determinar que o paciente está diabético é necessário realizar uma avaliação do paciente com base no histórico familiar e de vida, além de um exame físico e testes específicos, como um exame de dosagem da glicose no sangue.


“Mas é importante ressaltar que os pacientes devem sempre seguir as prescrições médicas. As complicações crônicas também devem ser alvo de cuidados e, entre as mais frequentes, estão as complicações renais, oculares, vasculares e neurológicas”, comenta Scharf.


Fonte: Laboratório Lavoisier 


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