O diabetes está aumentando entre a população da
terceira idade. Seis em cada dez diabéticos idosos não sabem que têm a
doença.
O crescimento do diabetes no envelhecimento se deve
principalmente à obesidade, à falta de atividade física, à maior
ingestão de carboidratos (massas, pães e batatas, por exemplo) e ao uso
de remédios como corticóides.
Este é o alerta para o dia 14 de novembro, Dia Mundial de Combate ao
Diabetes.
O Diabetes Mellitus é uma doença crônica
caracterizada por uma elevada taxa de glicose (açúcar) no sangue e por
uma falta parcial ou total de insulina ou, ainda, pela resistência à sua
ação.
“É uma doença bastante frequente na população idosa e pouco
diagnosticada e tratada nesta idade. A grande maioria dos diabéticos tem
mais de 45 anos e no Brasil existem mais de 5 milhões de diabéticos
diagnosticados”, afirma o Dr. Mauro Scharf, endocrinologista do
Lavoisier.
De acordo com o médico, normalmente os idosos são
acometidos pelo tipo 2, responsável por 90% de todos os casos
registrados da doença. O organismo pode produzir alguma quantidade de
insulina, mas ela não consegue agir adequadamente para exercer a
transformação da glicose em energia, geralmente devido ao aumento da
resistência periférica à ação do hormônio.
O tratamento do diabetes na terceira idade em geral é feito com
dieta controlada em carboidratos, atividade física, uso de medicamentos
que diminuem os níveis de glicose no sangue e, por muitas vezes, uso da
insulina.
Alguns pacientes apresentam dificuldade em mudar velhos
hábitos alimentares, mas o controle da obesidade é fundamental para o
tratamento.
Já os idosos que estão desnutridos devem suprimir os
açúcares de absorção rápida e manter os amidos associados a fibras,
frutas, proteínas, legumes e verduras. Também devem fazer, no mínimo,
quatro refeições por dia.
Os sintomas mais comuns do diabetes são muita sede,
frequente vontade de urinar, muita fome, cansaço, turvação da visão e
emagrecimento.
Em alguns casos, no entanto, a doença pode ser
assintomática e retardar o diagnóstico e o tratamento. Para o médico
determinar que o paciente está diabético é necessário realizar uma
avaliação do paciente com base no histórico familiar e de vida, além de
um exame físico e testes específicos, como um exame de dosagem da
glicose no sangue.
“Mas é importante ressaltar que os pacientes devem
sempre seguir as prescrições médicas. As complicações crônicas também
devem ser alvo de cuidados e, entre as mais frequentes, estão as
complicações renais, oculares, vasculares e neurológicas”, comenta
Scharf.
Fonte: Laboratório Lavoisier
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