São muitas as barreiras enfrentadas pelos portadores de deficiência em seu dia a dia. Mas os que moram em Brasília estão tendo a chance de superar uma delas de forma surpreendente. Graças a um projeto de inclusão esportiva, eles estão praticando mergulho.
É isso mesmo. O mergulho adaptado tem conquistado cada vez mais adeptos, animados com a perspectiva de ultrapassar alguns limites impostos por sua deficiência.
A modalidade foi criada por Luciano Terra, mergulhador e instrutor profissional, que há mais de 10 anos trabalha com portadores de necessidades especiais na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).
As aulas, pagas, acontecem no Lago Paranoá, em piscinas de clubes ou nas academias da cidade. Durante o curso de mergulho, os alunos assistem a aulas teóricas e práticas, ministradas pelo próprio Terra, que ensina o uso correto dos equipamentos e os sinais básicos utilizados na prática do esporte.
O Projeto Raia Manta, que surgiu em 2011, é mais uma mostra de que qualquer pessoa - independente da natureza de sua deficiência, seja ela física ou intelectual - pode ir além do que se imagina e abrir novos horizontes.
No caso do mergulho adaptado, a realidade vem mostrando que sua prática melhora não só a qualidade de vida dos alunos como também sua autoestima.
“Quero que as pessoas sintam o que eu sinto, independentemente delas serem ou não deficientes. As pessoas com deficiência só precisam de mais estímulos”, ressalta Luciano Terra.
Para mais informações, acesse o Facebook do Projeto Raia Manta.
Texto: Gabriella Lima*
Informações: Correio Braziliense
Fonte: Rede de Mobilização Social
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