15 de ago. de 2013

Pessoas com deficiência ocupam só 1% do mercado de trabalho

Mão segura carteira de trabalho
Dos 805.858 trabalhadores empregados na região, apenas 10.791 têm algum tipo de deficiência ou 1,33% do mercado de trabalho. 


A informação faz parte de levantamento realizado pelo PADEF (Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência) e só não inclui Rio Grande da Serra. 


Os dados demonstram que o resultado ainda está longe do esperado, já que a legislação determina que as empresas reservem até 5% do total de vagas para as pessoas com deficiência.


Segundo a coordenação do PADEF, a maior parte dos contratantes ainda não está preparada para receber o contingente de trabalhadores nestas condições, tanto pela acessibilidade dos prédios e instalações das empresas, quanto pela postura dos diretores, que muitas vezes optam em não dar chances aos deficientes.


Segundo informações do último censo, somente no estado de São Paulo são 9 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência e apenas 124 mil estão empregadas.
 
Legislação/ A chamada Lei de Cotas  - Lei 8.213 - completou em julho 24 anos de a sua aprovação.

  
Sua criação teve como objetivo regulamentar e auxiliar as pessoas com deficiência na busca por emprego, que antes disso era algo ainda mais complicado.


Entre as principais determinações da lei, está a condição de que toda empresa com 100 ou mais funcionários deve destinar de 2% a 5% (dependendo do total de empregados) dos postos de trabalho a pessoas com alguma deficiência.


A baixa escolaridade e a falta de qualificação profissional, provocadas pela falta de infraestrutura na educação e transporte público do país, são apontadas como as principais causas da não contratação de pessoas com deficiência pelas empresas, além da adaptação necessária na estrutura das organizações, para que os espaços possam ser adequados ao trabalho e ao deslocamento dos profissionais.


De acordo com a legislação, empresas que possuem de 100 a 200 empregados devem ter 2% de deficientes no quadro de funcionários.  As que empregam de 201 a 500, devem destinar 3% das vagas aos deficientes. 


Entre as que trabalham com 501 a 1000 funcionários, o porcentual deve ser de 4% . Acima de 1001, o toral reservado deve ser de 5%. 10.791 é número de trabalhadores com algum tipo de deficiência empregados no ABC.
 

Rio Grande está fora da pesquisa
 

Os números não levam em consideração os dados de Rio Grande da Serra, que não entrou na pesquisa.


Fonte: Diário do Grande ABC

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