O acervo artístico dos monumentos de Brasília (DF) também encanta pelo toque.
Por meio do projeto Brasília Tátil, dezenas de deficientes visuais
e pessoas que convivem com indivíduos de pouca ou nenhuma visão podem
participar das atividades turísticas da Capital Federal e aproveitar a
cidade.
No projeto, os participantes vivenciam aspectos paisagísticos,
urbanísticos, arquitetônicos e artísticos de Brasília sob novas
perspectivas relacionadas às artes visuais, que contempla monumentos e
espaços culturais da cidade, como o Museu Vivo da Memória Candanga, o Espaço Lúcio Costa, o Panteão da Pátria, o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaraty.
Para aperfeiçoar o passeio e difundir as informações corretas de como
lidar com este público, a equipe do Brasília Tátil coordena minicursos
de um dia de duração, que incluem noções de acessibilidade focada na orientação e mobilidade técnica do guia vidente e audiodescrição, além de boas práticas de atendimento e relacionamento específico para pessoas com este tipo de deficiência.
"Na primeira etapa do projeto educativo, atendemos aproximadamente 40
professores de escolas inclusivas do DF com e sem deficiência visual.
Também atendemos 2 turmas de adultos de algumas escolas públicas do
Distrito Federal- em Sobradinho e São Sebastião - que tinham alunos com
deficiência visual. Eram voluntários ligados a pessoas com deficiência
visual", contabilizou o coordenador geral do projeto, César Achkar
Magalhães.
A última aula aconteceu no início deste mês, quando foram capacitadas
cerca de 40 pessoas entre arte-educadores e mediadores do espaço
cultural ou turístico de Brasília. "Não havíamos pensado em abrir novas
turmas, mas existe a possibilidade fora do projeto", disse o
coordenador.
Fonte: Mercados e Eventos
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